en-Trilho Sainte Baume

09/06/2023

Magdala foi o nome que as quatro irmãs encontraram logo no primeiro ensaio. Não houve qualquer esforço ou procura, ele já lá estava! Semanalmente começaram a explorar os Pontos Sagrados de Jurema, Iemanjá, Oxossi, sentindo no Canto a qualidade Suprema do que é natural. A cada nova melodia abria-se ainda mais o sorriso, pérolas de Iemanjá na nossa voz, seiva de Oxossi e rajadas de Iansã! 

Era evidente que não tardava uma nova viagem, e foi instantânea a decisão de visitar Sainte Baume, onde está a gruta-santuário de Maria Magdalena. 

A cada ensaio, a cada semana que passava sentia-se cada vez mais e mais o espanto... "vai mesmo a acontecer?". Até ao dia que aconteceu mesmo. Juntas, saímos de Ermesinde com o roteiro no Coração! Mais uma vez lá estava o Mercedes do pai da Maria João, desta vez com a mala repleta de tudo um pouco, a Semente da Susana (a sua linda guitarra), tambores que uma vez mais ficaram em silêncio, toalhas de praia, dois chapéus, muita comida e, claro, óleos essenciais. 

A viagem iniciou-se mais tarde que o previsto, faltava o tripé da câmara que acabou por não ser usada e a conversa à mesa do café estava saborosa. Uma vez dentro do carro sentia-se a distância e ao mesmo tempo o espírito resoluto de quem sabe que é por ali o Caminho!

A Diana e a Susana sincronizadas na Lua levavam histórias no ventre para entregar em viagem, a Ana Maria nem sabia o que lhe esperava dali a 2 dias no dia em que lhe desceu a lua, a Maria João imaginava-se a conduzir um camião... vários foram os veículos que nos passaram pelos olhos e que encheram a nossa imaginação, irresistíveis todos aqueles que são amarelos! 

Já em Espanha, numa bomba de gasolina, uma deliciosa peripécia: o tampão do Mercedes ficara na outra bomba em Miranda do Douro, a Maria João com o seu afinado espanhol trocava impressões com o simpático jovem que indicava o sucedido. E disse ele: "que sorte tiveram, pois temos tampões universais". E que sorte tivemos também ao sair da bomba com outro simpático senhor que nos avisou que a porta estava aberta. 

Foi a Susana que descobriu o restaurante onde conhecemos o Oscar (o dono do restaurante Barco de Bolas em Peñafiel). Quando entraram a Ana Maria percebeu que seria bom fazer uma massagem e alguns toques energéticos na Maria João que tinha conduzido horas a fio. Quando o Óscar se aproximou da mesa pela primeira vez não foi para trazer o menu, mas para perguntar à Ana Maria: "Como se chama o que estavas a fazer?"... "Não tem um nome, é Energia a fluir"... O seu sorriso era sincero, de uma notável sensibilidade: "Isso interessa-me!". Ao longo da maravilhosa refeição, as Madgala foram trocando impressões com o Oscar que tinha pertencido outrora à polícia, era também coach e tinha um projecto ali ao pé. A simpatia do Oscar conquistou as Magdala que lhe quiseram oferecer uma canção. E assim foi, cantamos Axê Iemanjá e os olhos do Oscar ficaram aguados de emoção. Quis de imediato nos oferecer a refeição e convidar para lá voltarmos para um evento do seu projecto de coaching. Criou num instante um grupo no whatsapp e estava feita a primeira conexão da viagem. Prometeu que viria ao concerto de dia 21 de Julho e as Magdala criaram uma pequena melodia para o Oscar: a voz do ouro. 

Ao longo da viagem a paisagem presenteava as Magdala com papoilas e nuvens em formas de sonho. A paisagem era como um terno abraço de uma promessa que dizia: "Magdala vai e vem, Magdala vai e vem". Durante a viagem falava-se de pupas, casulos e borboletas, do significado da Metamorfose e de uma palavra que pudesse substituir a palavra aborto. Na Escola Voz da Terra a substância, a energia das palavras é continuamente observada. Há palavras gastas e há outras tremendamente carregadas. A Ana Maria fazia desenhos num papel: a espiral, a cruz, o ovo, o feminino e o masculino... e dizia, no casulo está este Ser que tem a função de ser apenas casulo, a borboleta é a Mulher/Mãe e o Casal... enquanto desenhava, a Diana já tinha marcado o livro que lia acerca de Maria Magdalena em duas páginas que apresentavam os mesmos símbolos. As quatro irmãs começaram a falar sobre esta perspectiva da metamorfose como possível palavra para substituir o aborto e eis que surge a palavra: "Transfiguração"... exclama a Ana Maria. A Susana tinha sentido um apelo para trazer consigo uma carta com a figura de Jesus a segurar um sol em frente ao peito... era a representação do Milagre da Transfiguração. Dali a 3 dias entenderiam o porquê da presença dessa palavra no primeiro dia da viagem.  

Era já tarde quando chegaram ao primeiro local onde descansariam. Ficaram todas no mesmo espaço numa cama e num sofá cama, pela janela via-se a escuridão do mar nocturno e adormeceram a ouvir o seu coração que batia e chamava, "Magdala vai e vem trazendo o novo Amor de Cristo na Terra..."

No dia seguinte o Mediterrâneo era um regalo de azul e brilho! O sol era do meio-dia e a praia era tranquila e dizia... do outro lado está Magdala! Por momentos cada uma entrou no sossego das ondas e deixou-se envolver no seu misterioso movimento. A Ana Maria observava as suas irmãs, e ía escutando dentro de si melodias que acabou por gravar. Pressentia palavras e golfinhos de ouro, sereias e ondinas vinham com as ondas para saudar o deleite das irmãs, havia uma tranquilidade repleta de burburinhos ... e assim em pura contemplação nasceu o primeiro Ponto Sagrado para Myriam de Magdala. Um Ijexá, ritmo da água, marca o tempo das palavras: "Magdala vem com as ondas do mar, Magdala vai com as ondas do mar, ela baila, ela gira, ela canta e clareia. No amor do Mar ela clareia o caminho para Magdala. Magdala vai e vem cantando o Novo Amor de Cristo na Terra."

A Ana Maria cantava e repetia para si a melodia, já com os olhos postos nas irmãs com quem iria partilhar um pequeno sonho! Na praia juntaram as vozes nestas novas palavras e eis que do mar vem uma borboleta... amarela... os olhos das quatro irmãs ficaram presos naquela borboleta, um amarelo ouro que parecia ser um sorriso aberto do outro lado do Mar, de Magdala! A Alegria foi mais que Alegria, foi espanto dentro do espanto, um Sentimento de Casa e de Rumo Sagrado acabava de se evidenciar!

O almoço desse segundo dia foi um merecido banquete! Fruir, fruir, fruir, era o verbo que se afirmava! Seguiram viagem para o Sul de França onde a cruz de Camargue abunda. A casa onde ficaram na segunda noite era inexplicavelmente inexplicável. Era um género de Museu com tantas coisas quanto é possível ter dentro de uma casa, inclusivé um mini parque infantil. Na localidade procuraram um restaurante para comer algo, mas estava tudo fechado. Decidiram então dar uso à quantidade exorbitante de comida que tinham trazido e cozinharam no terceiro andar da casa. A cozinha era a sala e o quarto de dormir, havia uma sensação maravilhosa no ar, uma disponibilidade para dar asas à conversa e à parvalheira. Eis que a Maria João, a Diana e a Ana Maria enchem os dentes de chocolate e começam a cantar as "Taras e Manias" de Marco Paulo, enquanto a Susana tomava banho. O que estaria ela a pensar enquanto ouvia os gritos e as gargalhadas das irmãs... teve que vir espreitar embrulhada na toalha. Momentos mais tarde a Diana disse que conseguia imitar um dos animais que estavam representados naquela casa, era difícil adivinhar, pois lá estava quase o zoo inteiro. De repente somos assaltadas, a Diana abana os braços e solta o seu cocorococóoo... era óbvio que cada uma tinha que fazer a sua imitação. A Ana Maria trouxe o gorila, a Maria João a foca e a Susana o chimpanzé. Efeito do chá, da comida ou da loucura do espaço, a verdade é que a diversão foi espampanante. A conversa teve também momentos de abertura do Coração. A Ana Maria falava da saudade do seu Lar Estelar, e do quão presa se tinha sentido no passado e se sentia por vezes no seu corpo. Outrora adormecia a chorar sem saber porquê. Nessa altura, quando rezava o terço para se libertar dos seus medos, via muitas vezes Jesus crucificado, o seu corpo de dor que se adentrava no seu Coração inexplicavelmente ... Com o sol do meio-dia a bater no Corpo, o escaldão era visível. De repente a Maria João repara na testa da Ana Maria e diz que lá vê uma cruz... todas veem o mesmo e de repente a Maria João salta da cadeira e começa a soltar as suas águas. A Susana dá-lhe a mão e ajuda-a a ancorar/libertar tudo o que por ela passa...  

Eis que chega o dia de saudar Saintes-Maries-de-la-Mer! Ao chegar à cidade instala-se um silêncio profundo. A Ana Maria vê um relâmpago no céu e a Susana vê uma águia que intuitivamente lhe entra pelos olhos adentro. Quando entramos na Catedral há um fio que conduz as quatro à nave onde está a pia baptismal. A Ana Maria pergunta: "Confiam em mim?" Ajoelhadas em frente ao cofre com o símbolo cristão e à pia basptismal de bronze, todas colocam as mãos sobre a água etérica. A Ana Maria vê em si o barco que as leva para além daquele lugar. Iniciam o seu improviso, os seus gestos, e num instante o lá é cá. Todas têm em si a experiência profunda da Iniciação, enquanto ao fundo os visitantes contemplam a beleza do templo. Um senhora só se aproxima e fica em profunda meditação enquanto as ouve. Terminam e a Ana Maria diz, vamos sair deste tapete com o pé direito olhando o Caminho... a Peregrinação. Cada uma segue depois o seu fio interior. A Diana senta-se em frente à cruz de Jesus, ao lado do altar e ouve um barulho forte, mesmo ao seu lado tinha caído uma pedra do tecto da catedral. A Maria João, antes de saírem segurou a mãe da Ana Maria olhando-a "eu tenho que fazer isto"... Levou a Ana Maria até à pia, tocou a água e benzeu-a com a cruz. No preciso instante em que termina o gesto da cruz um homem começa a cantar... Ave Maria, Gratia Plena... ambas se olham e a comoção toma conta delas. Todas são benzidas da mesma forma, na testa e no útero, e naquele lugar ficou marcado o início do Mistério da Peregrinação.

Nesse mesmo dia chegam a Sainte Baume. A visão da Montanha iluminada pelo pôr-do-sol é arrebatadora. A Montanha parece ser um portal entre dimensões... há a Montanha e há o que não se traduz em palavras. Todas sentem o seu efeito e o silêncio faz-se Tocha de Fogo a Arder. Chegando ao novo lugar o espanto é maravilhoso: que casa espectacular aquela onde iriam ficar duas noites! Tal qual meninas que vão abrir as prendas do Pai Natal, ficamos deslumbradas com a beleza e o cuidado do espaço! E começam os planos para o jantar e a noite e o dia seguinte! A Ana Maria sente que a sua lua desce e daí a pouco sobe as escadas até ao quarto e pensa: "vou calçar as meias com as rosas". A Maria João está a descascar batatas quando de repente vê a Ana Maria que escorrega e cai nas escadas batendo e magoando os cotovelos e o pé direito. A Ana Maria agarra-se ao pé e solta várias descargas com a voz, bem fundo e vai dizendo, eu estou bem, eu estou bem... A Maria João chama a Diana que estava no banho e todas ficam a olhar a Ana Maria... levanta-se e percebe que a batida foi demasiado intensa. Percebe também que não consegue caminhar pois o pé no chão é bastante doloroso. Deita-se no sofá e percebe... "não poderei visitar a gruta amanhã". Há uma paz interior que a ajuda a aceitar o sucedido. Há um estado algo incrédulo com toda a situação, e ao mesmo tempo a certeza de que as coisas são tal qual são e que não são para serem de outra forma. Comem umas deliciosas batatas fritas e um jantar especial... estava tudo preparado para o inacreditável dia seguinte. 

Durante a noite a dor no pé é intensa e teima em não passar. A Ana Maria invoca então Jesus: "A luz de Jesus cura o meu pé direito..." vai repetindo em forma de mantra. A dor vai passando e o corpo acalmando, até que adormece. 

A Ana Maria ficou em casa e tinha gravado no telemóvel outras melodias que lhe tinham sido sussurradas pelo mar. E foi com todo o Amor que se dedicou à Melodia e à Palavra que viria a relatar o que as suas irmãs vivenciaram na Montanha. É evidente a conexão profunda ao propósito e não há distância que a quebre. 

As três irmãs subiram a Montanha vendo nos olhos daqueles que desciam uma Luz belíssima. A imponente montanha e o passo firme rumo à gruta de Magdalena são como uma Afirmação Superior no coração e na Floresta, o micro e o macrocosmos.  Enquanto subiam a Ana Maria escrevia sem as ver: "A minha fé está ancorada no meu coração, em mim canta Magdalena, em mim canta Myriam de Magdala". A Diana levava consigo a Borboleta que a Ana Maria tinha comprado em Saintes-Maries-de-la-Mer para deixar na Montanha. Foi no altar da gruta de Maria Madalena, de onde exalava um perfume excelso, que ficou a borboleta, como símbolo de metamorfose, transfiguração e entrega ao Deus Tempo e aos Ciclos da Vida. 

A Susana e a Maria João cantaram dentro da gruta imersas no Mistério enquanto a Diana entre elas rezava. Preparavam-se para algo que queria falar-lhes das profundezas. Quando a Susana desce as escadas de imediato é assaltada por uma sensação muito forte, agarra-se ao seu ventre e tem a sensação que está pronta para parir... caminha em esforço, sem entender o que se passa e o que aquele lugar lhe queria transmitir. Apercebem-se depois que nas paredes há placas com nomes de crianças... as crianças que nunca viram a Luz, apercebem-se que há ali um Caminho a percorrer, o Caminho da Consolação. A Diana não chega a descer as escadas para o local onde estava a Susana pois pressente o quão forte é a energia do momento e do espaço e o quão a toca. Foi evidente que aquele tinha sido um momento iniciático para a Susana. Em casa a Ana Maria escreve sem saber do que acontecera as seguintes palavras: "Fundo, choro e dor que sobe em flor, Amor, sou a Rosa Amor que solta a tua água, a minha água, água fonte do cristal, da luz, da Rosa Amor, Rosa Mãe, Mulher, Avó, Menina, Cristo em Flor, uma Criança d'oiro que contigo canta."

As três irmãs assistem depois a uma lindíssima Missa cantada dentro da gruta, acabando por ficar sentadas mesmo à frente, ao lado do monge que celebrava a Missa cantando. Os olhares cruzam-se e sente-se a Luz da Fé, a Luz do Amor divino, da Rosa Amor.

Continuam a subir a Montanha após a fortíssima vivência pensando "está feito, já percebemos este Lugar e o seu Desígnio". A Diana encontra o seu ritmo na subida, distanciando-se do grupo. Por momentos a Susana e a Maria João perdem a Diana e começam a chamar por ela que não reponde pois já estava a chegar à capela, cuja existência a Susana e a Maria João desconheciam. Mas continuaram instantes depois a subir. 

Lá em cima a Diana senta-se e passados poucos instantes um senhor aborda-a delicadamente perguntando, posso sentar-me à sua beira? Chamava-se Patrick e subia à capela de 15 em 15 dias para lá cantar. Dizia várias vezes "Merci Jesus" e trazia consigo presentes que viriam a deslumbrar as três irmãs. Patrick pergunta à Diana, posso fazer uma oração por ti? E Diana responde sim. Após a oração o sol abre-se por entre as nuvens e o Patrick diz: "Vês? Como te chamas? Diana. Pois a partir de agora és Diana de Magdalena."

Levantam-se para entrar na capela no preciso instante em que chegam a Susana e a Maria João. À porta está um outro homem com um peso que diz 24 kg que carrega consigo. O seu sorriso é um sol aberto, a sua beleza deslumbrante, parecia Jesus a sorrir! A Diana agarra as duas pelas mãos e entram na capela onde começam de imediato a cantar. O Patrick que ía lá para cantar, senta-se e reza por elas. Quando terminam diz: "Vocês são muitos amadas... são as palavras de Jesus". Oferece-lhes então imagens de Maria Madalena, Mãe Maria, Arcanjo Miguel e Jesus, que as faz romper num choro de comoção. Oferece-lhes também sal e medalhinhas de Magdalena. Trocam palavras e daí a pouco o Patrick benze com água benta as irmãs, e no final pede à Maria João para o benzer a ele com o mesmo gesto. 

A Ana Maria escrevia em casa: sou a chama, a força da criação, no meu ventre ilumino a União, amo meu Corpo Oração, meu Corpo Paixão, Sou Mistério, a Luz da Luz bendição, no meu Ventre ilumino a Oração, amo meu Corpo Oração, Meu Corpo Paixão - Magdala! 

Descem a Montanha cheios de Pura Alegria e a Susana rompe em gargalhadas! O Patrick observa-a e diz: "É o Espírito Santo!" 

Quando chegam a casa a Ana Maria repara na Luz do Olhar de cada uma. Pareciam outras, estavam cheias de algo misterioso, algo belíssimo!!! No seu coração a Ana Maria sentiu aquela sensação de tristeza por não ter vivido com elas o que via nos seus olhos, mas depois, enquanto tomava banho cantou para o Oxum, que levou a sensação deixando o Coração de Ana Maria aberto para receber a história por inteiro das suas irmãs. 

Mal podia esperar, mas só quando todas estavam prontas se sentaram à mesa para contar tudo o que tinha acontecido! A Ana Maria escutava as palavras da Diana incrédula, com o sucedido, mas sobretudo com a Energia que sentia em cada uma. Quando diziam que trouxeram uma medalhinha para si as suas mãos estendem-se segurando a medalha na mais profunda comoção e é quando a Maria João diz as palavras que o Patrick lhes tinha transmitido: "Vocês são muito amadas!". O coração da Ana Maria disparou, pois foi fortíssima a evidência da Energia daquelas palavras... E todas choraram à mesa e de repente a Ana Maria tinha subido de verdade a Montanha. Compreendeu a mensagem do seu pé direito e afirmou a si mesmo: "Quando subir a Montanha pelo meu próprio pé, subirei Inteira!"

Magdalena é a Ponte entre o Céu e a Terra e dirige o Olhar para Jesus! Chama a si os peregrinos com o seu magnetismo dourado para que o Vejam, o Amem! Para que se Amem a Si Mesmos! 

No dia seguinte o retorno a Casa tinha perfume a Rosas! A Ana Maria não podia caminhar, mas estava grávida de canções! Enquanto as irmãs visitavam a Igreja de Maria Madalena, em Saint-Maximin-la-Sainte-Baume, escreveu um novo Ponto Sagrado para Myriam de Magdalena com uma melodia que tinha saído do coração ao sentir o perfume das rosas que a Diana colhera na beira do caminho instantes atrás:

Sinto o perfume Sainte Baume da Rosa de Jesus. Meu Coração Magdalena, caminha para Jesus! Anjos cantam em Louvor ao amor de Magdala, que abre o puro olhar da Luz, em mim Jesus! Sainte Baume, la rose de Jesus, mon Coeur!

A viagem de regresso durou 14 horas, no Céu estava a Lua Cheia em Sagitário, e no Coração o Fogo Ardente da Fé, Vivo e Ressuscitado!

Merci Jesus!